segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Viver mais? Talvez... Viver bem? Com certeza!

Reconhecemos a morte como inevitável. Ainda que acreditemos em algo positivo após ela, buscamos prolongar nossa vida ao máximo. Evitar pensar na morte nos ajuda a seguir em frente, enfrentando desafios e apreciando os aspectos prazerosos da existência. O otimismo em relação ao futuro é sustentado pela visão da morte como um evento distante, o que preserva nossos sonhos.

Felizmente, os indivíduos com mais de sessenta anos vivem hoje uma realidade mais favorável que gerações antecessoras, beneficiados pelos progressos da medicina e da indústria farmacêutica. Observa-se um crescente movimento de pessoas dessa faixa etária adotando um estilo de vida mais moderado, com menor consumo de álcool e alimentos e uma redução no ritmo laboral.

A passagem do tempo traz consigo uma série de declínios físicos e mentais, como perda muscular, diabetes, hipertensão, problemas sensoriais, cognitivos e emocionais, além de dificuldades de mobilidade e imunidade. Embora medicamentos possam atenuar alguns desses efeitos, eles não são suficientes por si sós.

Enquanto jovens se exercitam motivados pelo prazer, diversão e estética, idosos cada vez mais aderem a atividades físicas regulares, como caminhadas e academia, focados em benefícios cardíacos, circulatórios, no controle de peso e na saúde mental, prevenindo doenças crônicas e melhorando a qualidade de vida.

A atividade física constante e uma dieta equilibrada são essenciais para a saúde e podem até estender nosso tempo vida, mas não devem ser vistas apenas como meios para adiar o fim. Afinal, a vida pode cessar inesperadamente. Assim, os cuidados com o envelhecimento devem visar sempre ao bem-estar, promovendo um estilo de vida ativo e significativo.