Os políticos não brotam do nada. Nós os escolhemos e
elegemos, sejam de direita, esquerda ou centro. E mais do que isso, muitos
conseguem ser reeleitos repetidas vezes. Talvez seja hora de reconhecer que uma
parcela da responsabilidade é nossa. Onde foi que erramos?
Os candidatos surgem do nosso próprio meio. Não é possível
acreditar que a maioria da população tem o mesmo perfil e produza amostras tão
desqualificadas. Há políticos que merecem a nossa confiança, mas é minoria. Precisamos
ter maioria!
A corrida eleitoral municipal começou. Os candidatos buscarão o nosso voto. Existe um ditado que afirma que aprendemos com os nossos erros. Se erramos, aprendemos? Talvez esta eleição possa marcar uma virada. Ao escolher um candidato, o histórico é importante, assim como suas declarações, seus gestos e suas ações. Ajuda, mas não é suficiente.
O candidato a prefeito deve apresentar propostas sólidas,
voltadas para o bem-estar da comunidade. Ele tem planos para melhorar a saúde
pública? Possui estratégias para promover emprego e renda? A educação é uma de
suas prioridades? Não basta ter boas intenções. Deve passar confiança e ser
qualificado para o cargo.
O cargo de vereador costuma ser a entrada na política, por
isso, a escolha deve ser ainda mais cuidadosa. As ideias do candidato são
consistentes? Sua história de vida corrobora com o que afirma? Suas propostas
são viáveis? Sabe o que é ser vereador?
A nossa responsabilidade não termina no voto; é necessário
acompanhar e cobrar.
Em última análise, a urna não é privada, é pública. Nossa
decisão é individual, mas a soma dos votos tem impacto sobre todo mundo. Talvez
um dia possamos ter orgulho dos nossos políticos, e nesse dia, também teremos
orgulho de nós mesmos.
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