terça-feira, 29 de julho de 2025

Lixo na rua, saúde ameaçada!


Após ler e reler o item principal da Nota Oficial sobre a coleta de lixo — publicada pela Prefeitura na semana passada —, fiquei perplexo. Como é possível?

Transcrevo o trecho em questão: "Dos quatro caminhões da empresa atualmente responsável pelo serviço, apenas dois estão em funcionamento. Os demais estão parados devido a problemas mecânicos, sem previsão de retorno pela contratada."

Será que a empresa contratada possui apenas quatro caminhões? Como foi aprovada em um contrato público nessas condições?

Ninguém exigiu um plano para situações de pane mecânica?

O que significa "sem previsão de retorno"? Não há oficinas em Itapira capazes de fornecer um prazo mínimo?

Por que a Prefeitura permite que a empresa trate o município com tamanho descaso, sem penalidades ou soluções ágeis?

Quem elaborou e aprovou esse contrato?

O pior! Essa mesma empresa — ou seus responsáveis sob outra razão social —  pode voltar a prestar serviços na cidade (ou em outras), com a conivência da administração municipal, repetindo os mesmos erros. O que está por trás disso?

Falhas constantes, caminhões quebrados, sem perspectiva de conserto, escancaram incompetências gritantes. Como evitar que novos contratos perpetuem esse ciclo? Quem poderá nos defender?

A coleta de lixo é um serviço essencial de saúde pública. Sua falha: atrai vetores de doenças (ratos, mosquitos); contamina solo, água e ar; coloca em risco a saúde dos coletores e deixa a cidade com aparência negligenciada — suja, malcheirosa e abandonada.

Até quando Itapira tratará o lixo como um problema qualquer?