sábado, 28 de setembro de 2024

Da raiva ao ódio!

No dia 28 de setembro, é observado o Dia Mundial da Raiva, uma iniciativa que conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi criada pela Aliança Global para o Controle da Raiva (GARC). O objetivo dessa data é elevar a conscientização sobre a raiva, uma doença grave e incurável, e promover a vacinação de animais para prevenir que a doença se espalhe para humanos.

Devido aos avanços nas campanhas de vacinação e na área da saúde, a raiva, que é principalmente transmitida por animais, tem sido eficazmente controlada.

Em contrapartida, a raiva emocional é uma reação momentânea que funciona como um alerta de que estamos prestes a perder o controle, o que nos leva a buscar uma postura mais equilibrada. Contudo, observa-se uma tendência preocupante de a raiva persistir e evoluir para ódio, expressando-se por meio de comportamentos agressivos e ofensivos ou até mesmo em atos de violência que causam danos a pessoas, conhecidas ou não.

Embora existam métodos eficientes para conter a raiva transmitida por animais, o mesmo não se pode dizer com tanta certeza sobre a raiva emocional, especialmente quando ela se transforma em ódio. Isso acaba contribuindo para um cenário onde os valores éticos e os princípios cristãos, independentemente do grau de fé das pessoas, são cada vez mais distanciados na construção de nossa sociedade.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Política é isso aí?

A atividade política acompanha a humanidade desde o início, tão antiga quanto a própria civilização. Ela surgiu como uma resposta natural à necessidade dos seres humanos de organizarem a vida em sociedade. Com o passar dos séculos, a política evoluiu, refletindo as mudanças sociais, econômicas e tecnológicas de cada era. Hoje, ela é um pilar fundamental da organização da sociedade moderna, tratando de questões públicas e estabelecendo as regras que regem a convivência coletiva.

Política, em essência, é a arte de governar, conectada à administração e ao gerenciamento de uma nação ou cidade. Ela envolve decisões sobre a alocação de recursos, a definição de prioridades e a criação de leis. O objetivo principal da política é o bem comum, buscando equilibrar diferentes interesses, criar normas sociais e garantir os direitos e deveres dos cidadãos.

Entretanto, a política também é o campo de exercício do poder, onde diferentes grupos e indivíduos competem para influenciar as decisões que afetam a todos. A participação ativa na política dá ao cidadão a oportunidade de moldar essas decisões e assegurar que seus interesses sejam representados. Porém, muitos não reconhecem esse ideal na política que observam atualmente. Será que tudo o que vemos hoje ainda pode ser chamado de política?

É justo considerar as campanhas eleitorais recentes e passadas como atividades verdadeiramente políticas? Todos os candidatos a cargos eletivos podem ser considerados políticos? Quantos realmente merecem esse título?

O crescente descrédito da política entre a população reflete o afastamento do compromisso com o bem comum, substituído pela busca de interesses particulares, seja de oportunistas ou daqueles que os financiam. Notamos, inclusive, a crescente influência do crime organizado no financiamento e promoção de candidaturas em todo o país, um fenômeno que muitas vezes passa despercebido.

A política é a força que molda a estrutura de uma sociedade. Mas no caso do Brasil, será que é a sociedade que está moldando a política? Será que temos alguma responsabilidade nisso tudo?

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