No dia 28 de setembro, é observado o Dia Mundial da Raiva, uma iniciativa que conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi criada pela Aliança Global para o Controle da Raiva (GARC). O objetivo dessa data é elevar a conscientização sobre a raiva, uma doença grave e incurável, e promover a vacinação de animais para prevenir que a doença se espalhe para humanos.
Devido aos avanços nas campanhas de vacinação e na área da
saúde, a raiva, que é principalmente transmitida por animais, tem sido
eficazmente controlada.
Em contrapartida, a raiva emocional é uma reação momentânea
que funciona como um alerta de que estamos prestes a perder o controle, o que
nos leva a buscar uma postura mais equilibrada. Contudo, observa-se uma
tendência preocupante de a raiva persistir e evoluir para ódio, expressando-se
por meio de comportamentos agressivos e ofensivos ou até mesmo em atos de
violência que causam danos a pessoas, conhecidas ou não.
Embora existam métodos eficientes para conter a raiva
transmitida por animais, o mesmo não se pode dizer com tanta certeza sobre a
raiva emocional, especialmente quando ela se transforma em ódio. Isso acaba
contribuindo para um cenário onde os valores éticos e os princípios cristãos,
independentemente do grau de fé das pessoas, são cada vez mais distanciados na
construção de nossa sociedade.