Segundo
muitos, a solução reside na regulamentação das Big Techs. Essas empresas devem
ser responsabilizadas pelo conteúdo em suas plataformas, investindo em
moderação, transparência nos algoritmos, ferramentas de verificação de fatos e
remuneração dos criadores de conteúdo.
O problema
começa quando muitas pessoas buscam informações que confirmem suas próprias
crenças, criando bolhas informativas. Nessas bolhas, os usuários só veem pontos
de vista semelhantes aos seus, tornando-se resistentes a opiniões divergentes.
A falta de verificação e comprovação das informações agrava a situação,
comprometendo o pensamento crítico. Além disso, o uso excessivo das redes
sociais pode causar vício, ansiedade e depressão, prejudicando a saúde mental
dos usuários.
É evidente que as empresas resistirão a essas
mudanças, pois lucram com o engajamento; posts alarmistas e negativos geram
mais interações. Moderar conteúdo, verificar fatos e remunerar criadores
resultam em custos adicionais e menor lucro. No entanto, os 85.000 funcionários
demitidos pelas cinco maiores Big Techs americanas em 2023 indicam mudanças
futuras. Elas devem estar percebendo que, mais cedo ou mais tarde, precisarão
implementar mecanismos de controle para garantir a fidelidade de usuários e anunciantes.