Pelo andar da carruagem, acho que algumas pessoas esperavam que os bloqueios nas estradas estabelecessem o caos e estimulassem grandes manifestações nas ruas, na maioria das cidades, contestando as eleições e o resultado, diante da possibilidade:
de demissões em massa orquestrada pelas empresas apoiadoras
do atual presidente;
de forte aumento nos preços dos alimentos;
de governadores estaduais não moverem uma palha para garantir
o direito de ir e vir;
do despencar da bolsa de valores;
da explosão do dólar;
de intervenção das forças armadas;
de isolamento da classe política direcionado ao presidente
eleito;
Mas quis o destino que:
nenhuma empresa demitisse, além da normalidade;
os preços dos alimentos ficassem na mesma trajetória;
os governadores colocassem a PM para liberar as estradas,
rapidamente, forçando a Polícia Rodoviária Federal a fazer o mesmo;
as bolsas subissem 8%, desde o resultado da eleição;
o dólar depois de fechar na sexta-feira, 28, em R$ 5,29, na semana, despencasse para R$ 5,05;
as forças armadas continuassem abraçadas à Constituição
Federal;
a classe política isolasse o atual presidente.
Demonstração clara de que a maioria do povo brasileiro, democraticamente, reconheceu o resultado das urnas.
É a vida que segue!