sexta-feira, 4 de novembro de 2022

É a vida que segue!


Pelo andar da carruagem, acho que algumas pessoas esperavam que os bloqueios nas estradas estabelecessem o caos e estimulassem grandes manifestações nas ruas, na maioria das cidades, contestando as eleições e o resultado, diante da possibilidade:

de demissões em massa orquestrada pelas empresas apoiadoras do atual presidente;

de forte aumento nos preços dos alimentos;

de governadores estaduais não moverem uma palha para garantir o direito de ir e vir;

do despencar da bolsa de valores;

da explosão do dólar;

de intervenção das forças armadas;

de isolamento da classe política direcionado ao presidente eleito;

Mas quis o destino que:

nenhuma empresa demitisse, além da normalidade;

os preços dos alimentos ficassem na mesma trajetória;

os governadores colocassem a PM para liberar as estradas, rapidamente, forçando a Polícia Rodoviária Federal a fazer o mesmo;

as bolsas subissem 8%, desde o resultado da eleição;

o dólar depois de fechar na sexta-feira, 28, em R$ 5,29, na semana, despencasse para R$ 5,05;

as forças armadas continuassem abraçadas à Constituição Federal;

a classe política isolasse o atual presidente.

Demonstração clara de que a maioria do povo brasileiro, democraticamente, reconheceu o resultado das urnas. 

É a vida que segue!